Prémio Imprensa Nacional/Eugénio Lisboa para Daúde Amade
Com o romance inédito Rogilda, ou Breviário de Agonia, o moçambicano Daúde Nossi Amade é o vencedor do Prémio Imprensa Nacional/ Eugénio Lisboa, criado em 2017 pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), numa parceria com o Camões – Centro Cultural Português em Maputo.
Nas palavras do júri, composto por Lucílio Manjate (Presidente), Sara Jona e Paula Mendes, Rogilda, ou Breviário de Agonia «destaca-se pela actualidade da intriga, situada num tempo ambivalente entre o cronológico e o psicológico, o da Covid 19, em Moçambique e no mundo. Desta escolha, resulta um romance de pendor predominantemente psicológico e imersivo, cuja ação é centrada no espaço de uma casa. Com base neste tempo e espaço, a obra desafia o leitor a rememorar, com coragem, as experiências individuais e colectivas da pandemia, cujas sequelas ainda são visíveis no rosto da humanidade».
Para além do prémio pecuniário, no valor de 5000 euros, o Prémio Imprensa Nacional/Eugénio Lisboa contempla ainda a publicação da obra vencedora com chancela da INCM.