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As Viagens da Arte
Jacques Rancière
Orfeu Negro
Tradução de Pedro Elói Duarte
O filósofo Jacques Rancière propõe neste livro uma reflexão sobre os limites e as transgressões da arte, partindo das diversas manifestações da arte contemporânea e estabelecendo relações sobre essas manifestações, quase sempre arrumadas em museus, galerias e outros locais destinados ao seu acolhimento, e os espaços cá fora, por onde circulamos diariamente e onde vivemos.
«Só há uma arte: a que constrói e ornamenta edifícios para uso de uma comunidade, grande ou pequena. E este termo “uso” significa duas coisas ao mesmo tempo. Servir a vida de uma comunidade é muito mais do que responder às suas necessidades utilitárias. É servir para manter e reforçar o sentido vivo da vida comum que faz dela uma comunidade. A vida encontra-se assim em todos os momentos do processo. É o fim visado.» (pg.35)