Morramos ao menos no porto
Francisco Mota Saraiva, com o romance “Morramos ao menos no porto”, foi o vencedor da 13ª edição do Prémio Literário José Saramago (PLJS). A cerimónia de entrega do galardão teve lugar no CCB (Centro Cultural de Belém) no dia 19 de novembro passado e contou com a presença de outros vencedores do prémio.
Nascido em 1999, por iniciativa do Círculo de Leitores, o PLJS vem, desde há mais de duas décadas, reconhecendo o talento de jovens escritores/as e assumindo-se como um apoio no início das suas caminhadas como criadores/as.
Ao receber o galardão, o escritor nascido em Coimbra falou sobre o poder que os livros têm para fortalecer aquele que lê:
“E sempre que o medo sobrevem com mais força, leio, leio alto; e se o medo maior, mais alto leio; porque o livro e o acto de leitura têm, em si, a generosidade e a nobreza dum grito que vem em nosso socorro, a força benigna e delicada de uma mão que cala o medo.”
Nesta edição, publicamos o discurso lido por Francisco Mota Saraiva e o elogio que Adriana Lisboa, também vencedora do PLJS, fez ao romance vencedor da mais recente edição do prémio.