Sucessos de vendas no século XVI
Quando Abraão Zacuto ou Marco Polo dominavam as vendas de livros em Portugal.
Os bestsellers não são um fenómeno recente. No século XVI, depois do advento da imprensa de caracteres móveis, que aumentou a circulação de livros e outro material impresso de um modo que hoje nos é difícil imaginar, a vontade de saber mais sobre certos assuntos democratizou-se. Claro que os níveis de literacia eram muito baixos, mas comprar livros começou a ser uma possibilidade que já não estava só ao alcance dos muito ricos.
Entre as várias colecções disponíveis em modo on-line na Biblioteca Nacional de Portugal, podemos folhear alguns dos bestsellers de não-ficção que fizeram sucesso no Portugal dos séculos XVI e XVII. São obras de astronomia, viagens, direito ou religião, todas impressas nessa época e com uma procura que terá permitido o florescimento de mais casas de impressão.