A Pedra e o Desenho
Gonçalo M. Tavares e Julião Sarmento
Relógio D’Água
A partir de textos e fragmentos de escrita de Gonçalo M. Tavares, Julião Sarmento fez desenhos, muitas vezes incluindo pequenas frases desses textos de onde partiu. O livro que agora se publica é, então, um diálogo entre escrita e imagem, uma espécie de sinfonia fragmentada e tocada a quatro mãos, as do escritor e as do artista plástico. A origem dessa sinfonia está um pouco atrás, em 2016, quando Sarmento organizou a exposição O Peso de um Gesto, com peças escolhidas entre as colecções do MACBA – La Caixa e do Museu Calouste Gulbenkian, convidando Tavares para escrever os textos para o catálogo. É aí que nasce este diálogo imbricado, que entretanto se transformou noutro exercício, agora com o desenho a responder à escrita.